Um dos lugares mais interessantes para se visitar em Istambul é a Basílica Cisterna que é a maior das dezenas de cisternas construídas na capital turca durante o período bizantino, tendo sido construída em poucos meses no ano 532 utilizando 336 colunas romanas procedentes de templos pagãos da região da Anatólia.
Especialmente nos meses de verão quando a temperatura da cidade pode ser sufocante, visitar este lugar é sem dúvida uma ótima opção pois no seu interior o clima é sempre agradável, fresco. A cisterna era usada para armazenar água para o Grande Palácio e para outros edifícios ao reder como a Igreja de Santa Sofia e a Mesquita Azul.
Eventualmente fechada, parecia ter sido esquecida pelas autoridades da cidade até que Petrus Gyllius estava pesquisando antiguidades bizantinas em 1545 e foi informado por locais de que se podia obter água descendo baldes no subterrâneo. Intrigado, Gyllius explorou as redondezas e descobriu uma casa por onde a cisterna podia ser acedida. Mesmo após a descoberta, os Otomanos não deram o devido valor ao local tornando-o um depósito de lixo e até mesmo corpos.
A grandeza da sua concepção é totalmente extraordinária e recomendo a quem a visitá-la não deixar de observar as duas colunas suportadas por estruturas de pedra com a representação de cabeça para baixo de Medusa ou a coluna central em formato estalactítica.
A visita é feita através de uma plataforma de madeira construída para os visitantes, haverá sempre algumas gotas de água a caírem do teto e algumas carpas a nadarem na água da cisterna. Não há muita luz no interior da cisterna, trazendo um lugar um clima sombrio. Há também um pequeno café próximo a saída o que é certamente um lugar nada habitual para tomar uma xícara de chá.
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