Coliseu

A construção do maior anfiteatro de Roma foi ordenada pelo imperador Vespasiano em 72 d.C, nos terrenos pantanosos de um lago onde se situava o palácio de Nero, a Domus Aurea.

Combates mortais entre gladiadores e lutas de animais selvagens eram oferecidos gratuitamente ao público pelo imperador e cidadãos abastados. O Coliseu, de acordo com um cuidado projeto, permitia fácil acesso a cerca de 55 mil pessoas pelas suas 80 entradas em arco.

É uma construção de grande beleza, sendo um dos muitos anfiteatros construídos no Império Romano, como os de El Djem no Norte da África, Nîmes e Arles, na França, e Verona, no Norte da Itália. O Coliseu mesmo negligenciado e saqueado ao longo dos anos, ainda é uma construção majestosa.

Os espetáculos oferecidos pelos imperadores começavam geralmente com animais a realizar truques circenses. Depois, os gladiadores combatiam entre si até à morte. Quando um deles era morto, assistentes vestidos como Caronte, o mítico barqueiro dos mortos, levavam o corpo numa maca e lançava-se areia sobre o sangue, preparando a próxima luta.

Um gladiador muito ferido entregava a sua sorte a multidão. O sinal do imperador com o polegar para cima indicava que poderia viver, o oposto, que deveria morrer, e o vencedor tornava-se um herói.

Os animais vinham do Norte da África e do Oriente Médio. Para comemorar o milésimo aniversário da fundação de Roma, em 248 d.C, foram mortos muitos leões, elefantes, hipopótamos, zebras e alces.