My dream is having all this map painted in red

Sunday 28 January 2007

O Rio de Janeiro do outro lado do mundo


Ainda bem que João Gilberto é brasileiro. Tivesse o músico nascido em Sydney ou fosse um dentre os 23% de imigrantes que compõem a população do país, a bossa-nova poderia ter sido cantada em inglês. Inspiração não seria problema. Sydney é o Rio da Austrália. Além de linda, tem algo da bossa de metrópole à beira-mar da capital fluminense. E sua baía salta aos olhos tanto quanto a de Guanabara. Mas a comparação acaba aí. A australiana tem uma beleza própria, muito cosmopolita. E basta entrar num ônibus para ver que Sydney é uma cidade de imigrantes. O motorista deve ser grego, os dois sujeitos do banco da frente parecem falar chinês, a menina com camiseta Hello Kitty só pode ser japonesa, o cara de turbante é indiano. Quanto aos australianos, os pais são russos, ingleses, poloneses, libaneses - e por aí vai.No frescor de seus 218 anos, é praticamente uma criança se comparada às cidades européias ou mesmo ao Rio. Seu principal cartão-postal, a Opera House, tem pouco mais de três décadas. Mas sua juventude é uma das características mais bacanas: Sydney não é só moderna arquitetonicamente mas também no espírito de sua gente. Um passeio por Sydney deve começar pelo centro, o Central Business District (CBD). A região concentra os cartões-postais mais famosos: a Opera House, a Harbour Bridge, o Hyde Park, Chinatown e o Darling Harbour. É um lugar plano, ótimo para ser percorrido a pé
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