O Museu Judaico, projetado por Daniel Libeskind, um judeu polaco que vive nos EUA, é um exemplo impressionante e demonstrativo da arquitetura do século XX. O plano, a forma, o estilo e a decoração do interior e do exterior do edifício fazem parte de um complicado programa filosófico que se destina a ilustrar a história e a cultura da comunidade judaica alemã, e as repercurssões do Holocausto. A exposição reúne objetos, como livros e fotografias, que nos fazem reviver a vida dos Judeus. As galerias longas e estreitas com pavimento inclinado e curvas em ziguezagues apertados destinam-se a evocar o sentimento de perda e deslocação. As galerias são também interrompidas por espaços vazios que representam o vácuo deixado pela destruição da vida judaica.
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