O Museu do Louvre, além de possuir uma das mais importantes coleções de arte do mundo, tem uma história que remonta à Idade Média. Construído em 1190 como fortaleza do rei Filipe Augusto para proteger Paris dos ataques dos Vikings, perdeu o seu torreão no reinado de Francisco I, que ergueu em seu lugar um palácio renascentista. Depois dele, quatro séculos de reis e imperadores reformaram e ampliaram a estrutura original. Um acréscimo recente é a pirâmide de vidro que dá acesso a todas as galerias do museu.
Os tesouros expostos no Louvre remontam à coleção iniciado por Francisco I (1515-1547), mecenas de vários artistas, entre os quais Leonardo da Vinci, ao qual comprou a Mona Lisa. No reinado de Luís XIV (1643-1715), a coleção contava apenas com 200 obras, mas as doações aceites para pagamento de dívidas foram aumentando o acervo. O Louvre foi aberto ao público em 1793, após a Revolução Francesa, e o seu patrimônio não parou de aumentar desde então.
O principal a ter em conta é não subestimar a dimensão do Museu do Louvre e tentar selecionar previamente algumas visitas prioritárias. Um visitante que gastasse 30 segundos em frente de cada obra deste museu levaria 3 meses para conhecer todas as peças. A coleção de pintura europeia é bastante completa, e quase metada das obras são de artistas franceses. A seleção de esculturas não é tão vasta. As antiguidades do museu orientais, egípcias, gregas, etruscas e romanas têm prestígio mundial e oferecem ao visitante uma grande variedade de trabalhos. Entre os objetos de arte em exibição, destacam-se o mobiliário e a joalheria.
A pirâmide de vidro
Os primeiros planos para a modernização e expansão do Louvre datam de 1981. Incluíam a transferência do Ministério das Finanças da Ala Richelieu para um outro local, e uma nova entrada principal para o museu. O arquiteto sino-americano I.M. Pei foi escolhido para dirigir a arrojada intervenção. O seu projeto centrou-se numa pirâmide que serviria tanto como ponto de referência como nova entrada do Louvre. É feita de vidro, permitindo aos visitantes contemplar os edifícios históricos que a cercam e, simultaneamente, assegurar a iluminação da recepção, no subsolo.
Mona Lisa
Leonardo da Vinci pintou este retrato de uma nobre florentina conhecida como La Gioconda em cerca de 1504. Quase de imediato, foi considerado como uma das mais exemplares obras de retrato renascentistas. O misterioso sorriso de Mona Lisa foi sempre alvo de todo o tipo de especulações. Atualmente está exposto num local próprio na Salle des États (Ala Denon) no Museu do Louvre.
Estar diante desta obra foi para mim um marco da minha visita a Paris, sempre tive imensa curiosidade de ver esta obra do meu pintor favorito, Leonardo da Vinci. A expressão introspectiva e um pouco tímida é fascinante, o seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador e seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo.
Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.
COMO CHEGAR:
Estações de metrô: Palais Royal Musée du Louvre (linha 1 - amarela ou linha 7 - rosa)
3 comments:
Nei...
:O
vc viu de perto o quadro da Monalisa!!!???
:O
Sim. Frente a frente com a Mona Lisa.
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