Se o voo de ida para São Paulo tinha sido quase perfeito, o voo de volta para Lisboa não posso dizer o mesmo. Os problemas todos começaram com a suposta greve dos pilotos da TAP, por este motivo tive que remarcar o meu voo de retorno para 3 dias depois, o que me deixou bastante aborrecido pois iria voltar mais tarde a trabalhar descumprindo com aquilo que havia combinado e não gosto nada disso.
Felizmente a greve foi cancelada, entretanto só o fizeram uma hora antes do início oficial, causando imensos transtornos aos clientes da empresa. Com isso, voltei a ligar para a TAP e consegui que voltassem o meu voo para o dia original e neste caso até acabei por sair ganhando pois o meu voo original não era direto, havia uma conexão em Belo Horizonte e com a remarcação acabei por se colocado num voo direto de São Paulo para Lisboa.
Eu sinceramente tenho grande afeição pela TAP, acho uma companhia aérea que presta um bom serviço de modo geral ao seus clientes e por este motivo vejo que fazem bem em privatizá-la, pois neste momento sindicatos irresponsáveis que simplesmente querem obter vantagens e não pensam no transtorno que causam a milhares de pessoas com essas greves a meu ver injustificadas.
Relativamente ao voo a experiência poderia ter sido melhor. O voo partiu de São Paulo no horário estipulado, entretanto em momento algum o capitão da aeronave entrou em contato com os passageiros para passar qualquer tipo de informação do voo, algo incomum nos voos da TAP.
Durante o voo foi servido um jantar e próximo da chegada um café da manhã (pequeno almoço) que consistia de:
JANTAR
Entrada: Salada de Batata, Milho Verde e Cenoura
Prato Principal: Moqueca de Banana da Terra e Frango, Arroz com Salsa ou Penne com Molho Concassé com Bacon e Queijo Parmesão.
Sobremesa: Pudim de Pão.
CAFÉ DA MANHÃ:
Omelete de Claras e Salsinha com Tomate Concassé e Presunto (fiambre) de Peru. Muffin de Limão. Fruta da Estação. Manteiga e Geleia. Café, chá.
No jantar acabei por escolher a Moqueca e apesar de saborosa o prato não estava na temperatura ideal. O Pudim de Pão servido como sobremesa é de se salientar, estava muito bom. Quanto ao café da manhã achei estranho a escolha do omelete, pois não se come omelete no café da manhã nem em Portugal, nem no Brasil, eu pelo menos, não consigo comer isso logo pela manhã, acabei por deixá-lo intacto.
Diferente do voo de ida, a tripulação do voo de volta não era muito simpática, a aeromoça (hospedeira) que estava encarregada da minha sessão do voo poderia ter se esforçado um pouco mais em agradar os passageiros. Pedidos simples como um pouco mais de gelo no suco (sumo) não foram atendidos, dizia somente que o gelo havia acabado, sem dar-se ao trabalho de verificar com um outro membro da tripulação se este ainda tinha gelo.
Como já é habitual nos voos de longa duração da TAP o serviço de entretenimento é muito bom, com vários filmes, documentários, séries e música para fazer as longas horas dentro do avião mais confortáveis.
Como conclusão digo que o que faz de um voo uma experiência boa para o passageiro além dos confortos oferecidos pela aeronave são a tripulação que nela trabalha. Não adianta em nada um avião moderno e com todos os confortos se a tripulação não é simpática com os passageiros e desse modo, cada voo é uma experiência diferente e as empresas aéreas devem na minha opinião investir bastante no treinamento de seus funcionários para conseguir cada dia mais fidelizar os seus clientes.
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